Escutar as “aspirações” do lugar é uma das características da boa Arquitetura… Entender a localização, as demandas do morador local, a cultura e história da região e o respeito com as atividades tradicionais no entorno são fundamentais na elaboração de um projeto…
Os Jardins, um local já consagrado pelo tradicional comércio da Rua Oscar Freire, pela gastronomia e pela arte presente em galerias reconhecidas internacionalmente…
… e este foi o caminho escolhido pelos Arquitetos do mais novo lançamento na região do jardins…” o Alameda Jardins”
É neste cenário, que nasce mais um empreendimento da Incorporadora Tishman Speyer , responsável, entre outros por ícones imobiliários como o Rockfeller Center e o Chrysler Building em Nova York.
… um mix de Arquitetura, Arte, Paisagismo e Sustentabilidade
Em cada espaço, uma referência a arte, ao paisagismo, a qualidade de vida…
Artistas e Galerias Envolvidas :
Com unidades de 91 a 268 m2 , morar no Alameda Jardins é sinônimo de qualidade de vida…
Uma pergunta usando trocadilhos conhecidos, mas com muita propriedade. E sabe por que?
Porque, todos nós, seres humanos somos potenciais criadores e de forma consciente ou inconsciente, exercemos esta atividade o tempo todo…
De fato, é esta atividade criativa que nos diferencia dos demais seres. A capacidade de analisar, ponderar, refletir, buscar e propor soluções que resolvam, facilitem, organizem e auxiliem a resolução de questões diversas.
É esta habilidade que permitiu e permite nossa sobrevivência e desenvolvimento, independentemente de condições adversas naturais, ambientais ou sociais…
Seja em soluções práticas no dia a dia ou em questões mais elaboradas aí está ele… o design.
Com certeza, você irá se lembrar de alguma solução que criou de modo bastante peculiar para resolver um determinado problema, ainda que, seja a famosa “gambiarra” tão conhecida de nós, brasileiros, bastante criativos e acostumados a driblar tantas adversidades…
Quem nunca usou um pequeno clips, grampo, arame, elástico, fita, etc para solucionar alguma ocorrência ou necessidade mais imediata ? E, em matéria de casa e culinária, então… imagino quantos “decoradores” , “paisagistas”, “arquitetos” , “engenheiros” e “chefs” estão por aqui…
Enfim, o processo de design para resolução de soluções mais complexas não é muito diferente…
O design em seu conceito mais amplo, pode ser visto como um processo que permite elaborar de forma organizada uma série de reflexões sobre um dado problema, que serão devidamente analisadas e estudadas para propor soluções que possam gerar ideias , conceitos, propostas, protótipos e depois serem implementadas de alguma forma, seja através da criação de um objeto, de um desenho ou de um sistema. Pode, ainda, estar voltado para questões totalmente físicas, concretas e materiais ou permear esquemas mais abstratos como sistemas sociais, culturais e filosóficos.
Somados a estes aspectos a análise do passado e do presente com vistas para o futuro, estaremos falando, então, do design como poderosa ferramenta de inovação…
Atualmente, uma ampla corrente de profissionais enxergam no processo do design um caminho bastante palpável para a resolução dos mais variados temas e complexidades da nossa era.
Particularmente, de forma intuitiva, eu já vinha estudando desde 1991, ao elaborar um trabalho acadêmico denominado “Arquitetura Holística”*¹ se seria possível resolver questões complexas em arquitetura através de um processo com uma visão mais abrangente. Isso incluía relacionar questões que ultrapassavam em muito os limites das necessidades mais imediatas para tecer e desenhar uma trama de inter-relações e, que ao final do processo criativo, resultasse em um desenho capaz de solucionar e englobar a grande maioria das questões levantadas.
Ao longo de minha carreira, também, testei a aplicação deste mesmo processo na solução de questões ligadas a outros setores, que não tinham como finalidade a criação de um objeto físico, como coordenação de vendas, elaboração e treinamentos de equipes e estruturação de negócios e tive resultados muito interessantes.
Atualmente, uma ferramenta denominada “Design Thinking“ *², que se aproxima muito desta minha experiência intuitiva profissional com o uso do design na solução de problemas tem ganhado muito destaque no mundo todo.
Acredito que vivemos em uma confluência de mudanças, onde tecnologia, ciência e informação estão alterando a velocidade e a forma de comunicação e interação entre pessoas e coisas e consequentemente a visão de mundo. Necessitamos de um olhar mais holístico, mais abrangente e mais integrado para solucionar as questões que este novo mundo apresenta… e o design é uma das ferramenta que tem em seu DNA esta forma de olhar e de análise.
Mas, voltemos aqui, a como nós desenhamos soluções o tempo todo, seja através de uma simples gambiarra com o clips, a criatividade em nossos afazeres domésticos, as soluções em nossas atividades profissionais e inovações na forma de conviver e sobreviver…
Mais do que nunca, simplesmente por existirmos neste novo mundo integrado, Independentemente da profissão, da atividade, ou de outras questões, somos capazes de criar, alterar e propor novas realidades, que somadas, alterem desenhos sociais, políticos e culturais.
E, mais do que tudo, somos designers de nossas próprias vidas, seres pensantes, capazes de elaborar, propor, modificar, intervir, solucionar e inovar…
Então, eu respoderia a pergunta inicial… SIM !!! Se de médico e louco todo mundo tem um pouco, de designer, também.
Flavio Westmann é Arquiteto, Eng. Civil e Designer em Soluções Holísticas. Gerencia e produz conteúdo para os blogs SerImovel, HolosArquitetura, Cair na Estrada e Sense By Ana Claudia.
Referências:
*1 WESTMANN, Flavio Erwin . Arquitetura Holística. 1993. TGI,Mestrado(F.A.U Mackenzie/USP, São Paulo )
*2 O termo design thinking foi criado pelo designer americano David Kelley, que passou a aplicar a metodologia de trabalho dos designers em todos os aspectos dos negócios de uma empresa. Kelley, fundador da consultoria IDEO e hoje à frente da Escola de Design Thinking da Universidade de Stanford.
Após anos envolvido nos mercados de Arquitetura e Imobiliário, acompanhei, infelizmente, várias situações, onde, o cliente, após uma árdua busca, desorientado e impactado pelo forte marketing imobiliário acabou realizando uma aquisição por impulso, a qual, posteriormente se revelou como inadequada às suas “reais” necessidades.
As questões que impulsionam uma compra são as mais diversas, envolvendo fatores mais racionais de localização, tamanho, arquitetura , valor, etc…e outros mais subjetivos ligados a aspectos psicológicos como conquista, prestígio, poder, e outros fatores inconscientes.
Portanto, ao iniciar um planejamento para uma aquisição imobiliária, muitas são as dúvidas.
Comprar um imóvel na planta, pronto, novo, usado para reforma, em que localização, tamanho, tipo e com quais características arquitetônicas, são, algumas, dentre muitas, das incertezas mais comuns.
Devido minha formação, costumo fazer um paralelo, de que o processo de entendimento destas necessidades é muito similar com o “imput” necessário para se desenvolver um projeto de Arquitetura, e, sem uma consultoria adequada, o cliente pode perder o foco e o “fio da meada”.
Com a facilidade ao acesso “online”, que, embora prático, gera muita informação (nem sempre de qualidade), o trabalho de “clinico geral”, acaba ficando com o próprio cliente, que tem que levantar, gerar e adequar uma enorme quantidade de informações e atendimentos, e, muitas vezes, somado a falta de clareza de suas “reais necessidades” o torna “presa fácil” de uma “oferta atraente”.
Particularmente, acredito que as “palavras mágicas” orientativas deste processo são “Qualidade de Vida” e “ Segurança na Aquisição”…
A análise individual dos principais aspectos envolvidos (fig. abaixo) e, como estes se relacionam no momento da compra, assim como, no tempo futuro sob a ótica de otimizar a qualidade de vida esperada ou possível, me parecem ser as questões fundamentais para quem busca um espaço para habitar…
São muitas as possibilidades e não foram poucas vezes, que, após uma análise mais profunda, o comprador descobriu que apenas uma reforma do próprio imóvel era a solução mais viável, ou até que seria melhor postergar sua compra ou solução…
Entender ao máximo suas reais necessidades, motivações e possibilidadesdentro de uma linha de tempo é a melhor forma de acertar na sua aquisição, seja ela uma compra de novo, usado, reforma ou projeto.
Diante de tantas dificuldades encontradas pelos clientes e até pelos próprios consultores em entender O QUE BUSCAR e unindo as ferramentas da Arquitetura com a Consultoria Imobiliária, criei uma ferramenta denominada ” DESIG DE UMA BUSCA IMOBILIÁRIA”, que permitiu guiar este processo com muito maior ASSERTIVIDADE, SEGURANÇA e RAPIDEZ e, consequentemente trouxe EXCELENTES RESULTADOS.
Após o sucesso consagrado desta metodologia, resolvi, então, reunir este material que aplicava dentro da minha própria equipe de vendas e aos meus clientes e divulgar na forma de um CURSO DIGITAL condensado em 3 VIDEOAULAS E UM EBOOK a fim facilitar o caminho de todos, que, de alguma forma, estão passando por este processo tão importante em suas vidas.